O que é Adicional de Periculosidade? Será que Você Deveria Estar Recebendo?
Você trabalha com algum tipo de perigo?
Seu trabalho te coloca em uma situação de risco constante? Seja por lidar com eletricidade, combustíveis ou por risco de violência? Se a resposta for sim, a lei entende que você precisa ser recompensado por essa coragem.
Para isso, existe o adicional de periculosidade.
É um direito seu! É um dinheiro a mais que a empresa é obrigada por lei a pagar para quem trabalha em uma função com risco de morte.
Qual o valor desse adicional?
É muito simples: o valor é de 30% a mais sobre o seu salário registrado em carteira.
Por exemplo: se o seu salário na carteira é de R$ 2.000,00, a empresa tem que te pagar mais R$ 600,00 todo mês por causa do perigo. Seu salário total, antes dos descontos, seria de R$ 2.600,00. É uma boa diferença, não é?
Mas quem tem direito de verdade?
Não é qualquer trabalho com risco que dá direito. A lei tem uma lista oficial (a Norma Regulamentadora 16) das atividades consideradas perigosas. As principais são:
- Quem mexe com Explosivos: Qualquer trabalho com produtos que podem explodir.
- Quem lida com Inflamáveis: Frentistas de posto de gasolina, quem transporta ou guarda combustíveis.
- Quem trabalha com Eletricidade: Eletricistas que mexem com rede de alta tensão ou painéis elétricos perigosos.
- Quem trabalha com Segurança: Vigilantes e seguranças que protegem pessoas ou patrimônios.
- Quem usa Moto para Trabalhar: Motoboys, entregadores e mototaxistas, pelo risco constante no trânsito.
Para ter o direito, o mais importante é que a sua função te coloque em contato com esse perigo. Nos casos em que haja dúvida desse risco, um perito da justiça vai até a empresa para confirmar isso.
Você trabalha em uma dessas funções e não recebe nada a mais por isso?
A empresa pode estar errada. Para ter certeza e lutar pelo que é seu, o ideal é buscar ajuda de quem entende do assunto.
O Escritório Laurentino e Leite possui advogados preparados para orientar trabalhadores sobre seus direitos.
Não arrisque sua vida sem receber o que a lei manda. Fale com um advogado especialista e tire suas dúvidas.
Por: Andressa Duarte – Advogada trabalhista, especialista em doenças profissionais e acidentes de trabalho.
